Peixe carnívoro de água doce característico dos rios da América do Sul.
Na época das chuvas, na bacia amazônica ou em rios do pantanal, as águas chegam a invadir quilômetros de terra formando centenas de lagoas e pequenos lagos sazonais em que ficam aprisionadas muitas espécies de peixes, inclusive a piranha. Com o decorrer do tempo as águas desses lagos ficam escassas e a disputa de espaço e alimento se torna questão de sobrevivência. Nessas condições as piranhas ficam demasiadamente agressivas, fazendo jus à fama que lhes têm sido atribuída.
Sua genealogia é do Tupi-Guarani e é discutível:
Pirá = peixe + anhá = diabo (peixe diabo) – Peixe diabo se inscreve na mente
Pirá + anhá = dente (peixe dente) – Peixe dente se inscreve no corpo
Pirá (peixe) + ãi = tesoura (peixe tesoura) – Peixe tesoura se inscreve na cultura
As tribos do Xingu utilizam os dentes de piranha no preparo de flecha, no corte de cabelo e dos fios de buriti. Para isto os índios preparam a mandíbula da piranha de meia-idade, pois essa tem os dentes mais afiados. Sua carne, apesar de possuir muitos espinhos, não é de má qualidade. Existe, ainda, a crença de que a sopa feita com piranhas é um alimento afrodisíaco.
During the rainy season, the water from the Amazonian basin and the Pantanal’s rivers floods kilometers of land, creating hundreds of lagoons and small seasonal lakes in which many species of fish, including the piranha, get trapped. In time, the water of these lakes subsides and the struggle for food and space becomes a question of survival for the fish. Under these conditions the piranhas become extremely aggressive, justifying the fame that has been attributed to them.
The genealogy of its name comes from «Tupi-Guarani» (an extinct Tupian language which was spoken by the native Tupi people of Brazil in the 16th, 17th and early 18th centuries), and its exact meaning is debatable:
Pirá = fish + anhá = devil (devil fish) – Devil Fish inscribes itself in the mind.
Pirá + anhá = tooth (tooth fish) – Toothy Fish inscribes itself in the body.
Pirá (fish) + ãi = scissors (scissor fish) – Scissor Fish inscribes itself in culture.
The Xingu tribes use piranhas’ teeth to make the tips of their arrows, to cut their hair or the Buriti (Brazilian wine palm) fibbers. For this purpose the Indians prepare the jaws of a middle-aged piranha, because it has the sharpest teeth. Its meat, even though it has many bones, is not of a bad quality. And there is still the belief that piranha soup is an aphrodisiac.
Na época das chuvas, na bacia amazônica ou em rios do pantanal, as águas chegam a invadir quilômetros de terra formando centenas de lagoas e pequenos lagos sazonais em que ficam aprisionadas muitas espécies de peixes, inclusive a piranha. Com o decorrer do tempo as águas desses lagos ficam escassas e a disputa de espaço e alimento se torna questão de sobrevivência. Nessas condições as piranhas ficam demasiadamente agressivas, fazendo jus à fama que lhes têm sido atribuída.
Sua genealogia é do Tupi-Guarani e é discutível:
Pirá = peixe + anhá = diabo (peixe diabo) – Peixe diabo se inscreve na mente
Pirá + anhá = dente (peixe dente) – Peixe dente se inscreve no corpo
Pirá (peixe) + ãi = tesoura (peixe tesoura) – Peixe tesoura se inscreve na cultura
As tribos do Xingu utilizam os dentes de piranha no preparo de flecha, no corte de cabelo e dos fios de buriti. Para isto os índios preparam a mandíbula da piranha de meia-idade, pois essa tem os dentes mais afiados. Sua carne, apesar de possuir muitos espinhos, não é de má qualidade. Existe, ainda, a crença de que a sopa feita com piranhas é um alimento afrodisíaco.
During the rainy season, the water from the Amazonian basin and the Pantanal’s rivers floods kilometers of land, creating hundreds of lagoons and small seasonal lakes in which many species of fish, including the piranha, get trapped. In time, the water of these lakes subsides and the struggle for food and space becomes a question of survival for the fish. Under these conditions the piranhas become extremely aggressive, justifying the fame that has been attributed to them.
The genealogy of its name comes from «Tupi-Guarani» (an extinct Tupian language which was spoken by the native Tupi people of Brazil in the 16th, 17th and early 18th centuries), and its exact meaning is debatable:
Pirá = fish + anhá = devil (devil fish) – Devil Fish inscribes itself in the mind.
Pirá + anhá = tooth (tooth fish) – Toothy Fish inscribes itself in the body.
Pirá (fish) + ãi = scissors (scissor fish) – Scissor Fish inscribes itself in culture.
The Xingu tribes use piranhas’ teeth to make the tips of their arrows, to cut their hair or the Buriti (Brazilian wine palm) fibbers. For this purpose the Indians prepare the jaws of a middle-aged piranha, because it has the sharpest teeth. Its meat, even though it has many bones, is not of a bad quality. And there is still the belief that piranha soup is an aphrodisiac.